Humildade no Wikipédia
Humildade vem do latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser humilde.
Muito confundida com Modéstia, pode ser exatamente o contrário, o modesto tem falta de ambição, a humildade pode estar no ato de reconhecer que em determinado momento estamos sendo ambiciosos ao invés de gananciosos.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Por humilde também se pode entender a personalidade que assume seus deveres, obrigações, erros, culpas e limitações sem resistência. Assim, se pode dizer que a pessoa ou indivíduo "assume humildemente".
Humildade no Kardecismo
Só a humildade brilha sem desgastar-se e eleva sem por em perigo. Muitos falam, escrevem e traçam definições sobre a humildade de que se dizem possuidores ou que propõem para vivê-la os outros.
Sê tu aquele que passa incompreendido, porém entendendo o próximo e as circunstâncias, sem tempo para justificativas ou colocações defensivas.Segue a programação a que te vinculas com o bem, não descurando o burilamento íntimo, o sacrifício pessoal. Se outros pensam em contrário à tua atividade — cala e prossegue. Cada qual responde a si mesmo pelo que é e pelo que faz. A humildade difere da humilhação. Uma é luz, outra é treva; a primeira eleva, a segunda rebaixa.
http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=387
Humildade no Evangelho segundo o Espiritismo
A humildade é uma virtude bem esquecida, entre vós. Os grandes exemplos que vos foram dados são tão poucos seguidos. E, no entanto, sem humildade, podeis ser caridosos para o vosso próximo? Oh!, não, porque esse sentimento nivela os homens, mostra-lhes que são irmãos, que devem ajudar-se mutuamente, e os encaminha ao bem. Sem a humildade, enfeitai-vos de virtudes que não possuis, como se vestísseis um hábito para ocultar as deformidades do corpo. Lembrai-vos daquele que nos salva; lembrai-vos da sua humildade, que o fez tão grande e o elevou acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometeu o Reino dos Céus aos mais pobres, foi porque os grandes da Terra imaginavam que os títulos e as riquezas eram a recompensa de seus méritos, e que a sua essência era mais pura que a do pobre.
Humildade no Consolador
A humildade, um dos valores essenciais da Alma, estimula-nos a examinar as
fraquezas enquanto o orgulho, ou sentimento de amor-próprio exagerado, o grande
estorvo da elevação espiritual do homem e a razão de suas desventuras, evita
observá-las. “Pobreza de espírito”, ou “humildade de espírito”, ou “humildade de
coração”, quer dizer: modéstia, simplicidade, pureza, daí, Jesus ter priorizado
esse dispositivo.
O Evangelho segundo Mateus corrobora nossa afirmativa: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.) Não foi à toa que o Mestre falou assim logo de início no sermão do monte
O Evangelho segundo Mateus corrobora nossa afirmativa: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.) Não foi à toa que o Mestre falou assim logo de início no sermão do monte
Portanto, gente, humildade, força moral por excelência, nivela todos os homens
como irmãos e os estimula à prática mútua do bem; orgulho, ao contrário, uma
fraqueza: dispersa, odeia, revida e faz o homem sucumbir ante a menor das
contrariedades, sentindo-se permanentemente infeliz. Ser humilde é ser corajoso
durante os reveses da vida, é perseverar no combate às próprias más tendências,
é, portanto, vencer os obstáculos naturais, mas sem revolta, sem violência,
perdoando a quem nos ofenda, trabalhando, servindo abnegada e incessantemente
— isso é ser humilde conforme Jesus.
Pensei sobre isso.
Pensei sobre isso.
Mas e a Humilhação? O que é Humilhar o outro?
Humilhação -Wikipédia, a enciclopédia livre.
Humilhação é literalmente o ato de ser tornado humilde, ou diminuído de posição ou prestígio. Todavia, o termo tem muito mais em comum com a emoção da vergonha. A humilhação não é geralmente uma experiência agradável, visto que diminui o ego.
Humilhação - Martha Medeiros
Mas e quando a humilhação não é fruto da hierarquia, mas de algo muito maior e mais massacrante: o desconhecimento sobre nós mesmos? Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos. Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração. Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro. Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios. Nesses casos, não houve maldade, ninguém pretendeu nos desdenhar. Estivemos apenas enfrentando o desconhecido: nós mesmos, nossas fraquezas, nossas emoções mais escondidas, aquelas que julgávamos superadas, para sempre adormecidas, mas que de vez em quando acordam para, impiedosas, nos colocar em nosso devido lugar. Martha Medeiros
O sentimento de humilhação que visa essencialmente a rebaixar
e mesmo aviltar o outro física e moralmente pode provocar, de forma aberta ou
camuflada, efeitos de enclausuramento em si mesmo, de alienação e recalque
profundos, ameaçando a integridade física e psíquica de um indivíduo ou grupo
social. A humilhação ou as humilhações são, muito vezes, o resultado de um
acúmulo de elementos e fenômenos aparentemente insignificantes e cotidianos, de
sua repetição ao longo do tempo, ou, ao contrário, decorrem de uma experiência
singular de tipo traumático? Ou os dois fatores combinam-se e
entrecruzam-se?
A questão da humilhação supõe diferentes métodos e diferentes
enfoques analíticos. Quaisquer que sejam eles, o vínculo com o religioso parece
impor-se: a forma de atingir a Deus implica freqüentemente a humildade. A
compreensão da humilhação tornou-se, portanto, hoje uma questão política tão
decisiva quanto as reivindicações identitárias dos anos 80 ou a problemática do
assédio no final dos anos 90. Este colóquio busca responder à necessidade e
urgência deste debate.
Após ler e tentar entender melhor tais fenômenos, observei que ambos acontecem na parte psiquica, quando alguém é inferiorizado ou tem uma atitude nobre, isso ocorre relacionado ao momento e as experiências vividas.
Ninguém pode exigir do outro ou obrigar o outro o sentir, cada um sente como quer, como sabe, de acordo com o que viveu ou vive.
Alguns podem ser sentir rebaixados ou revidar, porque é a única coisa que tem naquele momento, sob pena de morrer em vida.
Outros são nobres e naquelas situações são humildes.
Mas só podemos julgar o outro quando nos colocamos no lugar do outro.
Por isso, ser humilde ou se sentir humilhado é uma questão de posicionamento e de momento.
Aprendendo o caminho de dentro para fora.
Elaine Ribeiro