quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AMIZADE GERA SAÚDE

Em tantas andanças e após tantos caminhos, entre trocas emails e telefonemas, retorno aos amigos.
Amigos que são de longa data, amigos de cursos, amigos de alma, amigos recentes, mas sempre estou recebendo novos amigos.
Fiquei meio deslumbrada com a constatação da minha psicóloga, que citou que o melhor setor da minha vida, o mais prazeroso, o mais sem grilhos ou traumas, eram dos amigos.
Realmente, os amigos vão bem, muito bem, obrigado.
Por incrível que pareça, tais amigos me elevam a alma.
Amigos que são minha mãe, amigos que são minha irmã, amigos tais como minhas amigas e meus amigos.
Meus e minhas são pronomes possessivos bem fortes. Sei que os encontrei pelo mundo, mas sei que se ainda os encontro, é porquê dentro deles e de mim ainda somos uns dos outros.
Ñão há aquela figura inescrupulosa do ex-amigo, não. Ficamos vários dias, meses e até anos, sem vê-los, mas em uma simples ligação, um email ou um abraço, é como se fosse ontem, apenas uma noite foi passada.
Hoje não me importo mais se a porta está fechada ou aberta. O que mais me importo é se meu coração ainda está aberto para os amigos. Quero sempre ouvir o som das risadas, as reclamações e os conselhos.
Conselhos que nem sempre seguimos, mas que são um cobertor para um coração ferido.
Hoje agradeço por Deus ter me dado mais uma noite, uma noite com meus amigos.
Agradeço aos amigos pelas pizzas, pelos almoços, pelos cafés, pelos telefonemas, pelos carinhos, pelas palavras, pelos olhares e até pelas lágrimas.
Peço apenas perdão, por estar às vezes ausente, pois a escrita também é minha amiga, e nas noites e nas madrugadas, é com ela que me ausento, em um assento, perdida, encontrada, certa ou errada, mas é com ela que me abro.
Por isso, deixo aqui mais um momento de amizade, para quem quiser refletir no sabor de um instante, sobre minha companheira constante, que não se faz de papel, mas é onde centro meu mel, meu céu, meu fel.
Amo VOCÊS AMIGOS.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

É O FIM, MAS PARECE O COMEÇO...

Com um falecimento é o fim...mas parece que sempre estamos buscando o começo.. Quando alguém morre...choramos...ficamos revoltados...tristes...sentimos um vazio... e começamos a juntar todos os bons momentos, aquele amor que transbordava, os abraços, o carinho no olhar, os conselhos, os Natais, os aniversários, ou seja, ficamos nos agarrando ao tudo...Tudo que era bom. Também pensamos em tudo que era ruim, mas escondemos em baixo de um tapete.
É assim também no relacionamento à dois...quando vemos que esta acabando ou já acabou, começamos a juntar todos os cacos, os dias felizes, um começo apaixonante, um dia que a lua estava linda, ou seja, ficamos nos agarrando ao tudo...Tudo que era bom.
Mas será que era sempre bom? Por que nunca valorizamos as pessoas quando elas estão nos amando e estão se dedicando à nós? Por que nunca valorizamos a entrega, a dedicação, o esforço, os conselhos destas pessoas que nos amam?
Por que não tentamos mudar quando a pessoa grita de desespero, por que? Por que preferimos competir com o outro e sair tendo sempre razão, por que?
Por que sempre esperamos o pior para voltar ao COMEÇO? Por que É O FIM.
Apenas no fim de uma guerra, é que contamos o espólio. É apenas no fim é que vemos se valeu a pena um belo começo.
É apenas no fim que voltamos ao começo, aquele começo que foi bom para poder sustentar tanto tempo.
Mas tudo acaba na Terra. Tudo é ilusão. As pessoas são efêmeras, o amor acaba, a beleza do ser humano apodrece, somos uma ilusão que criamos para tentarmos ser felizes.
Por isso, quando o FIM chega, paramos, respiramos e vemos, se as lágrimas que caem são de culpa, de remorso, de alívio, de descanso, de alegria, de amor, de ódio ou até de desamor, daquele amor que não foi bem vivido.
Aquele amor que deveria ser cuidado com carinho e foi chutado.
Aquele contato que deveria ser mais bem aproveitado.
Por que no fim, quando tudo acaba, é só o que fazia sentido.
Só levamos no peito o suspiro daquele amor que não soubemos viver ou levamos aquela saudade gostosa de quem amamos muito.
Dessa forma, concluo que tudo tem um prazo de validade, que a morte em vida ou em morte, põe um fim as dores de quem partiu, de quem desistiu de tentar viver aquela vida, de quem partiu para outra.
Só que tais escolhas apenas serão vividas por aquele que partiu, por isso...no mínimo de dignidade que nos resta, devemos respeitar as escolhas e saber que quem partiu foi dessa para uma melhor.
Por isso, temos que curtir as pessoas, os amigos, os amores, os filhos, as mães, os pais, o trabalho, o dia lindo, o dia chuvoso, ou seja, curta enquanto ainda há tempo.
"Respeitar o fim, rever o começo, entender porquê se errou, mas o fim não tem recomeço."
Elaine Ribeiro

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aprendendo o Caminho

Sempre buscamos verdades absolutas. Sempre buscamos fórmulas para reduzir nossa busca.
Serão as fórmulas de conhecidos ou desconhecidos, de amigos ou parentes o nosso verdadeiro Caminho?

Creio que não.

Os Caminhos são únicos, os momentos que você passou, os sonhos que construiu, os amores que viveu, as lágrimas que deixou cair, os sorrisos nas noites de madrugada, as músicas que ouviu e os livros que leu, te fazem ÚNICO.

Os caminhos dos outros são apenas uma seta, uma indicação, um norte, por isso não podemos levar ao pé da letra tais informações.

Devemos nos perguntar sobre o que nos faz felizes.
Devemos nos questionar sobre o que dá certo e não dá certo em nossa vida.

Escrever nosso Caminho.
Escrever nossa História.

História que só se vive, vivendo.

Sucesso, vamos em frente.
Vivendo, caindo, levantando, sonhando, chorando, vencendo, perdendo, criando, destruindo, sofrendo, sendo feliz, mas vivendo.

Aprendendo o Caminho, aprendendo com o caminho.

Elaine Ribeiro.